Uma incursão pelo cinema amador
No Nordeste brasileiro, atualmente, está havendo um verdadeiro movimento popular de produção cinematográfica, de caráter amador e regionalista. Depois do inegável “boom” do filme Ai Que Vida , de Cícero Filho, parece que dezenas de cineastas adormecidos (nas pessoas mais insuspeitas) de repente acordaram, abriram bem os olhos, arregaçaram as mangas e disseram: “Eu também vou fazer um filme”. As mini-dvs e minicâmeras digitais em geral nunca foram tão utilizadas em projetos tão ambiciosos como os média-metragem e curta-metragem produzidos agora. Assim como “não atores” nunca “atuaram tanto” diante das câmeras, mesmo sem receber cachê, mesmo indo de uma locação para outra encima de uma carroça e, acima de tudo, mesmo sem a formação necessária para oferecer uma performance totalmente satisfatória. No entanto, a despeito de tudo isso, essa linha de produção vem conquistando o que de mais gratificante uma obra de arte pode co...