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Mostrando postagens de outubro, 2015

Capítulo 1 do meu livro inédito SÁRDIRUS - A TERRA LENDÁRIA DO AGRESTE

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1 – LONGÍNQUA E DESEJADA Campo Maior, Piauí Janeiro de 1995 Eu acreditava que tudo que estava prestes a acontecer era apenas a realização de um antigo sonho, sem suspeitar que houvesse um preço a pagar. No entanto, naqueles próximos dias, eu iria descobrir que transformar os nossos sonhos em realizações grandiosas, embora seja isso que deva mover nossas vidas, é uma atitude que sempre terá o seu preço . (Leônidas) – – Pai, vamos de moto-taxi? – pediu o menino, assim que desembarcou do ônibus. Wellington jamais contrariava os desejos do filho no período de férias, principalmente por causa do ótimo desempenho escolar do garoto o ano inteiro e do precoce bom senso que Leônidas sempre demonstrara desde muito pequeno, quase nunca pedindo coisas extravagantes. E mesmo pequenas extravagâncias às vezes lhe eram concedidas. Às vezes. – Vamos de taxi sim, Leozinho. Mas no quatro-rodas mais confortável que a gente encontrar – foi a resposta do pai.

Prólogo do meu novo livro SÁRDIRUS - A TERRA LENDÁRIA DO AGRESTE

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PRÓLOGO Depois de dirigir os 84 quilômetros de Teresina a Campo Maior, Leônidas tomou o rumo da antiga estrada de ferro, agora desativada, e estacionou de propósito sobre os trilhos, como faziam em outros tempos aqueles que queriam desafiar o trem. Fazia uma noite chuvosa do mês de Janeiro, quando a terra no Piauí se renova em todos os seus aspectos e, por um momento, parece que as mudanças climáticas transportam a tudo e a todos para um outro lugar, onde o sol, o calor e a seca não exercem o seu poder com tanta veemencia, e pode-se contemplar a vida no exuberante verde renascido da vegetação e senti-la mais prazerosamente no frescor da tarde ou nas bem-vindas noites frias. Durante os flashes de luz produzidos pelos relâmpagos, Leônidas contempla através do pára-brisa do seu carro a Serra de Santo Antonio, que aparece e desaparece, e recorda-se dos acontecimentos ocorridos há tantos anos e mantidos em segredo até ali. A emoção o domina. E, apesar da chuva forte,

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