UMA NOITE, UMA GAROTA - post 4
Capítilo 4 A pele cor de canela, cabelo negro com corte redondo feito cabelo de índia , baixinha, calça jeans e tênis de pano, toda cheiinha sem ser gorda (exceto na opinião dela), umas frescurites na maquiagem reproduzindo cílios de felino nos cantos dos olhos – era assim a garota que acabava de me deixar com cara de buceta na parada de ônibus. Saí caminhando e no trajeto para a outra parada de ônibus, na praça Saraiva, repetia para mim mesmo que tinha valido a pena conhecê-la. “Talvez não tenha sido só uma aventura que não deu em nada” – pensava. Eu queria muito ter ficado com ela e não fiquei, mas foi muito bom ter passado o resto do dia com ela, foi ótimo. Foi sim. Só que meu orgulho tinha ficado meio ferido pela maneira como ela foi embora. Nem um beijo no rosto, nem um aperto de mãos, na verdade ela nem sequer olhou pra mim que fui tão atencioso com ela desde a hora em que nos encontramos, até mesmo quando ela veio com aquela baboseira psicológica de querer me